Havana, 10 de outubro (RHC).- Jaime Vargas, presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador, anunciou nesta quinta-feira que continuarão os protestos contra as medidas de ajuste econômico decretadas pelo governo.
As mobilizações começaram há uma semana e têm sido reprimidas pela polícia com saldo de mais de 700 detidos. Participam representantes das comunidades originárias, trabalhadores, camponeses e jovens principalmente. A sede do governo foi transferida provisoriamente à cidade de Guayaquil.
Nesse contexto, a chancelaria do México condenou o uso da força contra os manifestantes e exortou as partes envolvidas na crise a encontrarem uma solução através do diálogo.
Na Argentina, a presidente da associação Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, pediu às autoridades do Equador cessarem a repressão contra o povo e externou sua solidariedade ante a conturbada situação nesse país. Bonafini exortou a prosseguir a luta contra as políticas neoliberais.