Havana, 1º de novembro (RHC).- Oswaldo Jarrín, ministro da Defesa do Equador, anunciou novos procedimentos para reprimir as manifestações, levando em conta os recentes protestos que sacudiram o país contra medidas econômicas tomadas pelo governo.
Jarrín arvorou o argumento de que nas mobilizações lideradas pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador se envolveram grupos estrangeiros ilegais que se infiltraram para tentar desestabilizar a democracia no país.
A atuação das forças policiais e militares durante os protestos foi criticada pela Confederação e organizações locais de defesa dos direitos humanos. Nos 11 dias de manifestações houve 10 mortos e mais de 1.300 feridos.
Por sua vez, o presidente Lenin Moreno descartou emitir um novo decreto sobre os subsídios aos combustíveis antes de concluírem as conversações com vários segmentos sociais sobre esse e outros assuntos. Moreno teve um encontro com representantes de sindicatos, universidades, áreas produtivas e organizações indígenas.