Havana, 8 de novembro (RHC).- O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou que vai endurecer a repressão aos protestos sociais com projetos de lei que estabelecem sanções mais fortes contra os que coloquem barreiras incendiárias nas vias públicas, os autores de saques e os que levem capuzes para não serem reconhecidos, entre outras ações.
Karol Cariola, deputada do Partido Comunista, disse que Piñera decidiu aplicar a força ao invés de escutar a população. Isolou-se e se fecha numa guerra solitária contra o povo, indicou. Por sua vez, Valentina Miranda, porta-voz da Coordenadora Nacional de Estudantes Secundários, criticou a agenda de segurança do governo chileno e chamou a prosseguir a mobilização.
A repressão aos manifestantes tem deixado saldo de 23 mortos, 2.000 feridos e 5.000 detidos.