Ex-presidente Evo Morales reitera que golpe de Estado na Bolívia foi forjado nos EUA

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2019-11-16 08:03:14

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Havana, 14 de novembro (RHC).- O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, reiterou que o golpe de Estado contra seu governo foi uma conspiração política concebida desde os EUA.

Em entrevista concedida à rede Telesur, condenou o reconhecimento de Washington às autoridades de facto encabeçadas pela senadora Jeanine Áñez, que se autoproclamou chefe de Estado.

Evo afirmou que a OEA – Organização de Estados Americanos violou o acordo em relação com a auditoria dos votos emitidos no pleito de 20 de outubro passado ao revelar o resultado da vistoria em dez de novembro, dois dias antes do que tinha sido acertado. Essa ação aprofundou a crise, apontou o ex-mandatário.

Nesta quinta-feira, Evo Morales pediu ajuda à ONU, aos países europeus e ao papa Francisco para abrir um diálogo político na Bolívia no intuito de resolver seus problemas internos e pôr fim à violência e à repressão.

Por sua vez, o Instituto de Investigações Forenses revelou que 10 pessoas morreram em meio aos protestos dos últimos dias, oito delas vítimas de projetis de armas de fogo.

Nesta madrugada, o líder da bancada do MAS – Movimento ao Socialismo, Sergio Choque, foi eleito presidente da Câmara de Deputados. Nesse contexto, Adriana Salvatierra, legisladora do MAS que renunciou à presidência do Senado após o golpe, advertiu que não há garantias efetivas para os parlamentares e todos os cidadãos.



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