Havana, 18 de abril (RHC).- Personalidades do mundo todo lamentaram o falecimento do escritor e jornalista colombiano Gabriel García Márquez, prêmio Nobel de Literatura, aos 87 anos de idade.
O governo da Colômbia decretou três dias de luto nacional. Por sua vez, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que o Gabo deixou gravada sua marca espiritual na nova era da região, e ressaltou que foi um amigo sincero e leal dos líderes revolucionários que arvoraram a dignidade da América de Simón Bolívar e José Martí.
O intelectual argentino Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, lamentou o falecimento de García Márquez e disse que suas letras estarão sempre impressas nos povos latino-americanos. O presidente da França, François Hollande, enviou suas condolências e chamou o escritor de mestre do realismo mágico e gigante da escritura, que deu brilho mundial ao imaginário do continente.
A diretora-geral da UNESCO, Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura, Irina Bokova, sublinhou que o Gabo foi um grande escritor e jornalista, e um defensor apaixonado dos direitos humanos e da liberdade de informação como força impulsora da emancipação e da democracia.
A Fundação Nobel recordou em sua página web que o intelectual colombiano foi um contador de histórias com grande sucesso internacional, condição ratificada com cada um de seus livros.
Outras notícias indicam que os restos de García Márquez serão incinerados numa cerimônia privada, sem honras fúnebres. Está prevista uma homenagem na segunda-feira no Palácio das Belas Artes da capital mexicana.