Pequim, 02 dezembro (RHC).- A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Hua Chunying comunicou que Pequim suspendeu a revisão de pedidos de aviões e navios militares norte-americanos de visitarem Hong Kong contestando assim a denominada Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong, assinada em 27 de novembro passado pelo presidente dos EUA Donald Trump.
A mencionada lei confirma o apoio dos EUA a Hong Kong – uma região administrativa especial chinesa – após meses de protestos antigovernamentais.
A porta-voz da chancelaria chinesa realçou que a aprovação da mencionada lei por parte das autoridades norte-americanas, sem levar em conta os protestos da China, viola o direito internacional e as normas básicas das relações internacionais, e é uma intromissão nos assuntos domésticos da China.
A lei antes de ser assinada por Trump foi aprovada com apoio de democratas e republicanos, tanto no Senado, como na Câmara de Representantes.
O ministério das Relações Exteriores recordou que Hong Kong faz parte da China e que os assuntos de Hong Kong são assuntos internos da China, nos que nenhum governo e força estrangeira devem interferir. E acenou com contramedidas firmes.