Havana, 8 de abril (RHC).- A cidade chinesa de Wuhan tem nesta quarta-feira seu primeiro dia de reabertura após rigorosa quarentena implantada desde 23 de janeiro passado para conter a transmissão do coronavírus ao resto do país. Ali moram 11 milhões de pessoas, e foi onde pela primeira vez diagnosticou-se a doença.
A medida foi efetiva. Nessa localidade foram construídos e preparados vários hospitais para atender os pacientes, e para lá foram enviados milhares de médicos e pessoal de saúde para ajudar a resolver a crise. Em 10 de março passado fechou-se o último hospital temporário graças à estabilização da situação. No final desse mês começaram a funcionar os ônibus e o metrô, sob estritas regras de sanidade. Ontem, em Wuhan não foi diagnosticado nenhum caso positivo da doença.
A partir da quarta-feira, a China exige dos passageiros provenientes do exterior uma declaração de saúde para tentar barrar a entrada de pessoas contagiadas, que hoje são a fonte principal dos novos casos detectados no país. O procedimento é aplicado aos viajantes que chegam de nações com alta incidência da enfermidade, entre elas os EUA, Itália, Alemanha, Espanha e Brasil.
Nas últimas 24h foram registradas nos EUA quase 2.000 mortes pela Covid-19, ultrapassando as 12.000 desde o começo da incidência nessa nação. Até agora são quase 400 mil contagiados no território norte-americano. O prefeito de Nova Iorque, Andrew Cuomo, informou que ontem faleceram 731 pessoas nessa cidade pelo coronavírus, para um total de 5.489 óbitos.