Havana, 23 de abril (RHC).- A ativista norte-americana Medea Benjamin disse que os EUA deveriam aplaudir e aprender do sistema de saúde cubano, e ressaltou que a emergência gerada pela pandemia mostrou ao mundo “seu lado heroico”.
Benjamin, cofundadora das organizações Global Exchange e CodePink, referiu-se à solidariedade internacional desta Ilha em matéria de saúde. “Vi esse heroísmo pessoalmente quando trabalhei com médicos cubanos em povoados pobres e remotos na África.
Era na década de 1970, e eu era uma jovem contratada como nutricionista na FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura”, lembrou a ativista.
“É realmente inspirador que esta pequena ilha pobre tenha indicadores básicos de saúde iguais ou melhores aos dos países mais ricos do mundo. Isso é mais notável ainda depois de ter enfrentado um bloqueio brutal e sanções dos EUA ao longo de 60 anos”, frisou Medea Benjamin.
Indicou que Washington teve sucesso ao convencer governos de direita no Brasil, Equador e Bolívia para que tirassem dessas nações os colaboradores cubanos de saúde. “Numa virada trágica, esses mesmos países estão agora abrumados com o coronavirus e lamentando a perda de profissionais experientes”, indicou.