Havana, 11 de maio (RHC).- O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, denunciou o ressurgimento do racismo e o fascismo na Bolívia após o golpe de Estado que levou a sua saída do poder, há seis meses.
Ressaltou o recuo no país como resultado das chacinas, perseguições, detenções e acusações constantes.
No Twitter, criticou o governo atual pelo desmantelamento de empresas, a corrupção, o nepotismo, a pobreza, a fome, o desemprego e a falta de capacidade para enfrentar a Covid-19.
“Só o povo salva o povo”, afirmou Evo, e sublinhou que “a Bolívia não só está paralisada, mas também recua e volta a tempos neoliberais com mais desemprego, pobreza, corrupção, criminalização dos protestos, perseguições e violação da liberdade de expressão”. O ex-mandatário, líder do MAS – Movimento ao Socialismo, apontou que as autoridades fomentam a desigualdade.