Havana, 20 de maio (RHC).- O presidente do Equador, Lenin Moreno, anunciou um novo pacote econômico que inclui redução do expediente de trabalho e um sistema de fixação no preço dos combustíveis, numa tentativa de aliviar uma das piores crises de liquidez nessa nação.
A queda nas tarifas internacionais do petróleo e os efeitos econômicos da pandemia, entre outros fatores, fizeram desabar os ingressos e o déficit fiscal.
O Equador não tem moeda nacional. A que circula é o dólar norte-americano. Na televisão, Moreno explicou o sistema adotado de faixa de preços da gasolina e do diesel, no qual foi eliminado todo tipo de subvenção do Estado.
Anunciou cortes no montante de quatro bilhões de dólares nas despesas públicas e apontou que a redução no expediente levará a uma diminuição proporcional dos salários. Também serão eliminadas instituições públicas e fechadas várias embaixadas e consulados no exterior.