Havana, 19 de junho (RHC).- O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, rechaçou a decisão dos EUA de punir empresas mexicanas relacionadas com o setor petroleiro da nação sul-americana. “Washington continua promovendo um cerco contra a Venezuela.
Pretende impedir nossas exportações de petróleo para que o povo fique sem alimentos, medicamentos nem gasolina”, indicou no Twitter.
Ontem, o Departamento do Tesouro dos EUA incluiu as companhias mexicanas Schlager Business Group e Libre Abordo na lista negra do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros.
Arreaza disse que o caso será levado à Corte Penal Internacional de Haia, e pediu à ONU se pronunciar ante esta nova ação de ingerência nos assuntos internos. Há poucos dias, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou que estava disposto a vender gasolina à Venezuela.
Em Caracas, a vice-presidente Delcy Rodríguez denunciou que o titular do Banco Mundial, David Malpass, junto com o advogado José Ignacio Hernández – designado procurador especial do deputado opositor Juan Guaidó – levam adiante ações para se apoderar da empresa Citgo, filial da estatal petroleira venezuelana PDVSA, e entregá-la à Conoco Phillps.
“É preciso abrir uma investigação contra o diretor do Banco Mundial”, afirmou Rodríguez. Disse que o plano é anterior a janeiro de 2019, quando Guaidó se autoproclamou presidente da nação sul-americana. “Os lucros da Citgo são depositados nas contas de Guaidó”, afirmou.