Havana, 6 de julho (RHC).- O ex-chanceler brasileiro Celso Amorim tachou de submissão explícita aos EUA a assistência do presidente Jair Bolsonaro a um almoço numa residência diplomática pelo quatro de julho, data em que se comemora a independência dessa nação.
Em entrevista concedida ao grupo Jornalistas pela Democracia, lembrou que a Constituição considera essa postura “delito de responsabilidade”.
Amorim mencionou como agravante o fato de estarem presentes, também, vários ministros, entre eles o de Defesa, o de Relações Exteriores e o da Casa Civil, além do seu filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal. Indicou que o artigo quatro da Carta Magna se refere às relações internacionais, e o primeiro parágrafo aborda a independência nacional.
O ex-chanceler perguntou qual seria o propósito dessa relação tão explícita. Uma imagem vale mais que mil palavras, apontou.