Havana, 13 de julho (RHC).- O líder mapuche Celestino Córdova, há dois meses em greve de fome no cárcere, chamou a não cessar a luta pelos direitos do povo indígena no Chile.
“Diante de um possível óbito, peço a meu povo-nação mapuche não baixar a guarda e lutar até fazer que o Estado chileno se mostre disponível a devolver nosso território ancestral”, indicou em mensagem.
O machi (conselheiro espiritual) foi condenado em 2014 a 18 anos de cadeia num longo julgamento em torno da morte de um casal por causa de um incêndio.
Vários detentos mapuches, que se consideram presos políticos, aderiram à greve de fome levada adiante por Córdova para denunciar as injustiças cometidas pelas autoridades chilenas.