Decepcionado EEUU por posición europea contraria a mantener embargo de armas a Irán
Havana, 26 de novembro (RHC).- O governo dos EUA decretou sanções a cinco empresas chinesas e russas por seus presumíveis laços com o programa de desenvolvimento de mísseis no Irã.
A agência norte-americana Bloomberg revelou documento do Departamento de Estado que menciona as companhias alvo das punições.
Num evento virtual do Instituto Beirute, o representante especial para o Irã, Elliot Abrams, afirmou que a política contra a nação persa será mantida até 20 de janeiro, data em que Donald Trump deve transferir a Presidência a Joe Biden.
Há dois anos, Washington abandonou o Acordo Nuclear assinado em 2015 pelo Irã com a Alemanha e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU: Rússia, China, França, Reino Unido e os próprios EUA. Desde então, mantém uma política de “máxima pressão”, com medidas coercitivas unilaterais que violam as leis internacionais.
Nesse contexto, o portal digital Axios indicou que as forças armadas de Israel receberam ordens de se preparar ante a possibilidade de que os EUA façam um ataque militar contra o Irã antes da posse de Biden. A informação parte de altos funcionários israelenses que consideram que o período até 20 de janeiro será “muito delicado”.
Em Washington, o presidente Trump chamou seus seguidores a trabalharem para anular o resultado das eleições. Ele falou através de um telefonema a senadores republicanos na Pensilvânia.
“Temos de reverter a eleição”, disse ao reiterar que os democratas fizeram fraude para ganhar. As autoridades desse estado confirmaram a vitória de Biden ao não encontrarem indícios de irregularidades no processo.