Havana, 18 de janeiro (RHC).- O diário norte-americano “The Washington Post” afirmou que as últimas medidas anunciadas pelo secretário de Estado, Mike Pompeo, dificultarão a gestão em política exterior do próximo presidente, Joe Biden. Entre elas, a decisão de voltar a incluir Cuba na lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
Também, a designação dos rebeldes hutis do Iêmen como terroristas, a eliminação das restrições aos contatos entre funcionários dos EUA e de Taiwan, as novas sanções contra o Irã e o reconhecimento da soberania de Marrocos sobre o território do Saara Ocidental.
A matéria assinada por Karen DeYoung, especialista em segurança nacional, aponta que Biden poderia reverter essas ações por considerar que estão motivadas em questões de política doméstica, e não nos interesses nacionais. Há poucos dias, vários senadores do partido Democrata enviaram carta a Pompeo criticando a inclusão de Cuba na lista unilateral do Departamento de Estado sobre terrorismo. Entre os signatários estão Amy Klobuchar e Patrick Leahy.
Por sua vez, o diário “USA Today” revelou que a maioria dos cidadãos estadunidenses acredita que a democracia no país se enfraqueceu durante o mandato do presidente Donald Trump. A pesquisa, feita junto com a consultora Suffolk Poll, indica que 70% dos entrevistados têm essa opinião, e um número semelhante acha que a nação está num rumo equivocado.
O resultado mostra uma queda de 7% nos que dizem que voltariam a votar nele em 2024. Agora são apenas 23%. Os analistas acreditam que isso ocorre pela imagem negativa do ataque ao Capitólio, sede do Congresso.