Havana, 5 de março (RHC).- A China almeja ter neste ano um crescimento de mais de 6% do PIB – Produto Interno Bruto, e manter como prioridades os programas de geração de empregos e de inovação tecnológica.
Falando na Assembleia Popular Nacional, o primeiro-ministro Li Keqiang disse que o propósito é condizente com a situação atual, após controlar a pandemia. “Uma meta acima de 6% nos permitirá trabalhar com mais energia na promoção da reforma, inovação e desenvolvimento de alta qualidade”, declarou perante os legisladores.
Revelou que a taxa de câmbio do yuan continuará estável, num nível equilibrado, e revelou que serão feitos cortes nos impostos, uma inflação acima de 3% e medidas para evitar o ressurgimento da pobreza extrema, erradicada no país em 2020.
O premiê chinês indicou que serão aprimorados os serviços de atenção aos idosos. O país asiático tem hoje 250 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Nesse contexto, será incentivada a natalidade, sublinhou.
Quanto à política de “um país – dois sistemas”, Li Keqiang ratificou que serão freados o separatismo em Taiwan e a ingerência estrangeira nos assuntos de Hong Kong e Macau. “O país vai melhorar as políticas encaminhadas a proteger o bem-estar dos taiwaneses e dar-lhes o mesmo trato que aos compatriotas da parte continental, além de fomentar o intercâmbio, comércio e desenvolvimento integrado com esse território”, frisou.