Havana, 8 de abril (RHC).- O papa Francisco pediu às entidades financeiras internacionais reduzir as dívidas dos países pobres afetados pela pandemia, levando em conta o impacto econômico da crise sanitária.
“A noção de recuperação não pode se limitar a voltar a um modelo desigual e insustentável de vida econômica e social, onde uma pequena minoria da população mundial possua a metade de sua riqueza”, indicou em carta enviada à reunião anual do FMI – Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
Apontou que a pandemia obrigou o mundo a admitir a existência de crises socioeconômicas, ecológicas e políticas, e solicitou “dar às nações mais pobres e menos desenvolvidas uma participação efetiva na tomada de decisões, e facilitar o acesso ao mercado internacional”.
O Sumo Pontífice da Igreja Católica chamou a instaurar “uma solidariedade de vacinas financiada com justiça”. “Não podemos permitir que a lei do mercado prevaleça sobre a lei do amor e a saúde de todos”, assinalou.