Havana, 29 de junho (RHC).- A ONU pediu deixar de negar a existência do racismo e começar a combatê-lo. Michelle Bachelet, Alta Comissária para os Direitos Humanos, disse que é preciso tomar medidas imediatas contra o racismo “sistêmico”.

“Precisamos de um enfoque transformador que aborde os âmbitos interconectados que impulsionam o racismo e levam reiteradamente a tragédias que poderiam ser evitadas, como a morte de George Floyd”, apontou referindo-se ao assassinato de um cidadão negro por um policial que o asfixiou em maio de 2020 nos EUA.

Na semana passada, o agente foi condenado a 22,5 anos de cadeia. O informe apresentado por Bachelet ao Conselho de Direitos Humanos da ONU assinala que “a mobilização mundial em favor da justiça racial tem obrigado a um reconhecimento longamente protelado do racismo, e tornou a centrar os debates na natureza sistêmica deste fenômeno e nas instituições que o perpetram”.