Havana, 21 de julho (RHC).- O Irã condenou todo tipo de ingerência estrangeira nos assuntos internos de Cuba, referindo-se aos recentes distúrbios ocorridos nesta Ilha.
Em diálogo pelo telefone, os chanceleres iraniano, Mohammad Yavad Zarif, e cubano, Bruno Rodríguez, abordaram essa questão e outros temas ligados às relações bilaterais.
Antes, Saeed Khatibzadeh, porta-voz da chancelaria da nação persa, disse que os EUA são os responsáveis dos problemas socioeconômicos em Cuba, porque o bloqueio dificulta a compra de medicamentos, alimentos e equipamentos médicos.
“Se fazem passar por defensores dos cubanos e, ao mesmo tempo, intervêm nos assuntos internos”, apontou. O cerco à Ilha começou em 1962 e se mantém até hoje, sendo intensificado durante o mandato do ex-presidente Donald Trump.
Em termos semelhantes se expressou o Congresso de Sindicatos Sul-africanos, que condenou a campanha contra a Revolução incentivada por pessoas pagas pelos EUA para gerar uma explosão social no país.
“É nosso dever e responsabilidade, como comunidade internacional, junto com todas as forças progressistas apoiar a luta do povo cubano para defender seu direito à autodeterminação e os notáveis avanços do socialismo”, indica o comunicado.
“Como Estado independente, Cuba tem a potestade, sob o direito internacional, de utilizar todos os meios necessários à sua disposição para defender sua soberania e combater as atividades terroristas da máfia cubana de Miami e o imperialismo estadunidense”, afirmou o Congresso de Sindicatos Sul-africanos.