Juan Lachipa, fiscal boliviano
Havana, 28 de julho (RHC).- Na Bolívia, a Procuradoria Geral do Estado decidiu fechar o processo sobre presumível fraude nas eleições de 2019 ao considerar que não houve irregularidades no processo.
Esse foi o argumento utilizado pelos golpistas para depor o então presidente Evo Morales, que tinha sido reeleito por maioria de votos.
A instituição levou em conta os resultados de um informe pericial internacional encomendado ao grupo de Investigação Deep Tech Lab de Bisite, da universidade de Salamanca, Espanha.
O documento aponta que não houve manipulação na contagem oficial nem na transmissão dos dados do pleito, e não se detectaram diferenças significativas entre as bases de dados.
Na ocasião, Morales, do Movimento ao Socialismo, teve 45,8% de preferência, e seu rival da Comunidade Cidadã, Carlos Mesa, apenas 38,1%.