Entre as vítimas havia assessores do presidente, membros de seu corpo de segurança, médicos, economistas e universitários.
Havana, 5 de novembro (RHC).- A Corte de Apelações de Santiago do Chile ratificou as penas contra sete ex-militares pelo assassinato de 23 colaboradores do ex-presidente Salvador Allende durante o golpe de Estado que o derrubou em 11 de setembro de 1973. O próprio mandatário morreu nesse dia defendendo o Palácio Presidencial, sob o ataque de blindados e aviões de combate.
No grupo está o ex-brigadeiro Pedro Espinoza, condenado a 20 anos de cadeia como coautor do homicídio de 15 das vítimas. Outro dos incriminados, Jorge Herrera, já faleceu. Após a tomada do Palácio, os 23 funcionários do governo de Allende foram tirados do prédio e levados ao Regimento Tacna para submetê-los a torturas, e depois ao Forte Arteaga, onde foram fuzilados. Seus corpos nunca foram entregues aos parentes. Entre eles havia assessores do então presidente chileno, membros de sua segurança pessoal, médicos e outros.