Estados Unidos impõem restrições de visto a 28 funcionários de Cuba

Editado por Irene Fait
2022-07-09 17:06:00

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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken. Foto: Prensa Latina

Washington, 09 julho (RHC).- Os Estados Unidos anunciaram no sábado restrições de visto a 28 funcionários cubanos no marco de sua política de sanções contra a Ilha, somada ao endurecimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro

O secretário de Estado Antony Blinken informou que 28 funcionários do governo cubano e membros do Partido Comunista de Cuba são proibidos de entrar em território norte-americano.

Em comunicado oficial, Blinken disse que essa medida está endereçada aos que – no seu entendimento – permitiram ou facilitaram detenções violentas e injustas, julgamentos falsos e sentenças de cadeia aos envolvidos nas desordens ocorridas em julho do ano passado.

Em janeiro e junho deste ano, e em novembro de 2021, o Departamento de Estado tinha adotado medidas semelhantes contra funcionários do ministério do Interior de Cuba e das Forças Armadas Revolucionárias. Contra eles também se impuseram restrições de visto por causa dos acontecimentos de 11 de julho de 2021.

Naquele dia, ocorreram desordens em vários lugares de Cuba que atentaram contra a ordem constitucional e a estabilidade do Estado. Houve delitos de desordem pública, instigação a delinquir e atos de extrema violência contra bens, pessoas e autoridades.

Segundo Havana, essas ações foram alentadas desde o exterior a partir da aplicação de estratégias da chamada guerra não convencional e resultado do endurecimento das medidas coercitivas dos EUA contra a Ilha no meio da pandemia de Covid-19.

Sobre as restrições impostas aos funcionários cubanos, Cuba considera que fazem parte da escalada agressiva incentivada pela Casa Branca.

No mês passado, o chanceler cubano, Bruno Rodriguez, disse que as restrições de visto são um ato de agressão, porquanto se trata de “sanções individuais baseadas em acusações absolutamente infundadas”, e assegurou que “não nos dobram, só provocam a nossa mais enérgica rejeição”. (Fonte: Prensa Latina).



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