Havana, 7 de agosto (RHC).- A presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, decretou o estado de emergência no país para tratar de conter o surto de ebola. Durante 90 dias serão restritos os direitos civis e impostas quarentenas nas comunidades mais afetadas.
Um dos hospitais mais importantes do país foi fechado depois da morte do diretor e do exame positivo de seis funcionários. A Presidente assinalou que 32 trabalhadores de saúde morreram até agora no país após se contagiarem com o vírus, e disse que muita gente não está sendo tratada pela falta de médicos dispostos a trabalhar diretamente com os doentes. O estado de emergência é necessário para garantir “a sobrevivência da nação e proteger as vidas do povo”, afirmou.
Na Serra Leoa, outra das nações atingidas pelo ebola, policiais e soldados bloquearam o acesso a zonas rurais nas quais foram registrados casos da doença, que até agora matou 932 pessoas na África, principalmente nesses dois países e na Guiné. “Não se permite a entrada nem saída de pessoas ou veículos”, disse o chefe da Polícia, Alfred Karrow-Kamara. Só podem passar alimentos e medicamentos, indicou.