Rosa Isela Rodríguez
Cidade do México, 31 março (RHC).- O pleito judicial contra cinco pessoas envolvidas no incêndio do abrigo de migrantes que deixou 39 mortos começou na Cidade de Juarez, Chihuahua, México.
A Secretária de Segurança e Proteção Cidadã, Rosa Icela Rodriguez, e a Procuradora Especializada em Direitos Humanos da Procuradoria-Geral da República do México, Sara Irene Herrerias, (que dirige o caso), declararam em entrevista à imprensa que o governo federal tinha detectado irregularidades por parte da empresa de segurança privada Camsa, que administra o abrigo incendiado.
Explicaram que a empresa só tinha registrado quatro empregados com 10 uniformes, e o contrato com o Instituto Nacional de Migração era de 503 em 23 estados da República.
O contrato da mencionada empresa privada foi cancelado e, a partir de agora, o Serviço de Proteção Federal assume a vigilância do imóvel.
A Secretária de Segurança e Proteção Cidadã, Rosa Icela Rodriguez, ressaltou que o governo mexicano sempre estará ao lado das vítimas e sua prioridade é o restabelecimento das 28 pessoas feridas.
Não haverá impunidade, não importa quem for, assinalou.
Dos 39 migrantes mortos, seis eram hondurenhos, sete salvadorenhos, 18 guatemaltecos, um colombiano e sete venezuelanos. (Fonte: PL/Jornada)