Força militar conjunta CEDEAO.

Abuja, 10 agosto (RHC) O presidente da Comissão da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), Omar Alieu Touray, emitiu nesta quinta-feira a ordem de ativar a força militar regional para uma possível intervenção no Níger após o golpe de Estado perpetrado no final de julho passado.

No entanto, o representante do bloco, formado por 15 países, ratificou o compromisso permanente da organização de restabelecer a legalidade no Níger por meios pacíficos.

 Também foi relatado que o porta-voz da secretaria da ONU, Farhan Haq, disse que a organização se opunha às supostas ameaças da junta militar no poder no Níger de matar o presidente deposto Mohamed Bazoum, caso ocorresse uma intervenção militar contra o país.

As novas autoridades nigerinas, que ordenaram o fechamento do espaço aéreo do país, haviam denunciado anteriormente que um estado vizinho, que não foi identificado, estava se preparando para intervir.

No calor das altas tensões na região africana, os governos de Mali e Burkina Faso, onde recentemente ocorreram golpes militares, disseram em declaração conjunta que considerariam qualquer intervenção militar no Níger como uma declaração de guerra contra eles.

Guiné, Chade e Argélia se opõem a uma possível operação militar contra o Níger.