Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 10 agosto (RHC) Apoiadores, amigos e familiares do candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio classificaram nesta quinta-feira o assassinato do candidato como crime de Estado.
Do lado de fora do Conselho Nacional Eleitoral e na Praça da Independência, em frente ao Palácio Carondelet, os partidários de Villavicencio exigiram justiça pelo crime e culparam o governo por deixá-lo desprotegido diante das ameaças que ele mesmo denunciou.
Em nome da família de Villavicencio, Luis Fernández, advogado e amigo do candidato, considera que esse caso poderia ser enquadrado como um crime de Estado e anunciou que analisaria uma ação legal posteriormente.
O corpo do ex-deputado está atualmente em uma das salas da Funerária Memorial, localizada no norte de Quito, onde será velado na privacidade de sua família, pelo menos no dia de hoje.
Em meio à comoção social e às exigências para encontrar os culpados, o presidente equatoriano, Guillermo Lasso, pediu apoio ao FBI dos Estados Unidos para investigar o incidente e confirmou que uma delegação dessa instituição chegará amanhã.
Para o ex-presidente Rafael Correa, essa decisão é uma prova da incapacidade e da inépcia do atual governo para resolver o ataque, que é resultado da insegurança e do descaso social.
Até o momento, seis pessoas foram presas por supostamente estarem ligadas ao crime, e outro suspeito morreu ontem à noite na sede da Unidade de Flagrantes da Promotoria.
De acordo com o ministro do Interior, Juan Zapata, todos os detidos são estrangeiros (Fonte: Prensa Latina).