Bamako, 15 agosto (RHC).- Um grupo radical islâmico reivindicou na terça-feira a responsabilidade por dois ataques contra as forças de paz das Nações Unidas no norte do Mali, que deixaram um soldado morto e vários feridos, informou o portal online ABamako.
O grupo Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (JNIM) reconheceu em uma nota que os ataques foram realizados quando os membros da Missão Multidimensional Integrada de Estabilização das Nações Unidas no Mali (Minusma) estavam deixando os campos na cidade de Timbuktu.
O JNIM declarou no documento que no primeiro dos ataques, domingo passado, na estrada entre as cidades de Timbuktu e Ber, quatro membros da força de paz da ONU ficaram feridos.
O segundo ataque matou um soldado da Minusma em um posto do exército malinês perto da cidade de Korioumé, ao sul de Timbuktu.
Há meses, Mali, onde grupos extremistas como o Estado Islâmico e a rede Al-Qaeda estão presentes, está mergulhado em um crescente clima de insegurança.
Em meio a esse complexo contexto, o governo interino, que assumiu o poder pela força em 2020, pediu recentemente à Minusma que deixasse Mali, como fez anteriormente com as tropas francesas, que supostamente estavam combatendo grupos extremistas. (Fonte: PL)