Foto: EITB.
Beirute, 17 de outubro (RHC) Manifestações e denúncias no Líbano, Síria, Irã, Jordânia, Tunísia, Iraque, Egito, Iêmen e Turquia repudiaram hoje o massacre israelense contra o Hospital "Batista" Al-Maamadani, que ceifou a vida de centenas de palestinos em Gaza.
O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, condenou o ato, enfatizando: "Israel está dando um tapa na cara da humanidade com um incrível crime de genocídio. Centenas de mártires e o número de assassinatos não para".
O primeiro-ministro em exercício Najib Mikati chamou o bombardeio de Tel Avive contra os civis indefesos no hospital de uma vergonha para a história da humanidade.
O rei Abdullah II da Jordânia chamou o massacre do hospital de Gaza de um crime de guerra que não pode ser tolerado.
A propósito, o Ministério das Relações Exteriores cancelou a cúpula de amanhã, que incluiria os presidentes dos EUA, Egito, Palestina e Jordânia.
Nesse contexto, manifestantes atearam fogo ao portão da embaixada israelense em Amã e tentaram invadi-la para denunciar o massacre cometido por Israel ao bombardear o Hospital Batista no centro de Gaza.
Ao mesmo tempo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, denunciou que o crime brutal mostra o fracasso de Tel Aviv em aderir aos princípios internacionais mais básicos durante a guerra.
Kanaani considerou que o sangue dos mártires do incidente aumentaria a determinação do povo palestino que resiste e luta para libertar sua terra dos ocupantes.
Por sua vez, os ministérios das Relações Exteriores do Egito, Qatar, Turquia e Iraque pediram à comunidade internacional que assumisse sua responsabilidade e dissuadisse Israel de cometer mais crimes contra civis palestinos.
Em um comunicado, o escritório político do movimento Ansar Allah no Iêmen declarou que as violações israelenses, apoiadas pelos EUA e Ocidente, revelam ao mundo inteiro o nível de sua brutalidade.
Nessa linha de pensamento, a declaração enfatizou que as agressões não impedirão o povo palestino e os movimentos de resistência de continuar a luta com mais força e solidez.
Segundo cifras preliminares, mais de 700 palestinos morreram em um deliberado bombardeio israelense contra o hospital Batista de Gaza, que abrigava as pessoas que fugiam da agressão dos últimos dias. (Fonte: Prensa Latina).