Havana, 15 de setembro (RHC).- Pela primeira vez, serão processados na Argentina médicos que fizeram partos de detidas em centros clandestinos de repressão durante a ditadura militar nesse país, de 1976 a 1983. As mães entraram na lista de desaparecidos e seus filhos foram sequestrados para adoção ilegal.
Um tribunal federal abrirá na quarta-feira o julgamento dos médicos Norberto Bianco e Raúl Martin, e da obstetra Luisa Aroche. Eles trabalhavam na maternidade clandestina instalada no Hospital Militar de Campo de Maio, em Buenos Aires.
O jornal “Página 12” recordou que o mesmo tribunal, há dois anos, determinou que o roubo de bebês filhos de mulheres sequestradas pelos órgãos de repressão foi uma prática sistemática e generalizada do terrorismo de Estado da ditadura argentina. Os integrantes da cúpula militar daquela época foram condenados por esse crime.
Matérias relacionadas
Comentários
Deixe um comentário
Todos os campos são requeridosMais vistas
- Ministros das Relações Exteriores ajustam documentos para aprovação pelos presidentes na Cúpula da CELAC
- Concurso Desenhando Europa constrói pontes artísticas com crianças em Cuba
- As ruas acordam nos EUA
- Brasil e Cuba as melhores equipes no torneio juvenil de judô no Panamá
- Ministro das Relações Exteriores de Cuba chega a Honduras para Cúpula da CELAC