Gaza sob assédio israelense.
Ramallah, 31 de outubro (RHC) O governo palestino insistiu nesta terça-feira na intervenção urgente da ONU e de organizações internacionais para deter a agressão israelense contra a Faixa de Gaza, que causou milhares de mortos e feridos.
O Ministério de Assuntos Estrangeiros e de Expatriados pediu à ONU e a outros atores globais que procedam "rapidamente para acabar com o genocídio cometido contra civis palestinos".
A ausência de um poder que garanta o cumprimento da lei e obrigue os autores de crimes a parar imediatamente faz com que a justiça internacional se transforme em meros apelos, afirma a entidade em um comunicado.
O Ministério das Relações Exteriores renovou suas críticas ao Conselho de Segurança da ONU, que este mês não conseguiu a adoção de uma resolução para obter um cessar-fogo e permitir a entrada de ajuda urgente no território.
Da mesma forma, condenou nos "termos mais fortes todas as formas de incitação praticadas por Israel" e seus vários instrumentos que tentam demonizar o povo palestino.
O governo de Benjamin Netanyahu justificou o bombardeio e a iminente invasão terrestre alegando legítima defesa após o ataque do Movimento de Resistência Islâmica, que causou 1.400 mortos.
Os slogans e as declarações de Netanyahu, de seu gabinete e seu exército nada mais são do que justificativas para matar mais civis e uma licença para destruir a Faixa, denunciou o Ministério das Relações Exteriores. (Fonte: PL)