Conselho de Segurança
Nações Unidas, 01 de novembro (RHC) A China assumiu nesta quarta-feira a presidência rotativa do Conselho de Segurança para novembro, em meio a crescentes críticas ao órgão pela falta de uma resolução sobre a crise em Gaza.
China sucede o Brasil e o Equador no comando do órgão de 15 membros.
Juntamente com os EUA, a França, a Rússia e o Reino Unido, a nação asiática é um dos cinco membros permanentes com poder de veto.
O Conselho é considerado um dos órgãos mais poderosos da ONU e inclui a Albânia, o Brasil, o Gabão, Gana e os Emirados Árabes Unidos como membros não permanentes até dezembro deste ano.
Equador, Japão, Malta, Moçambique e Suíça serão membros até o final de 2024.
O Conselho continua no foco da mídia por causa dos repetidos fracassos em chegar a uma resolução sobre o conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza.
O embaixador da China na ONU, Zhang Jun, lamentou na segunda-feira a inação da ONU que dá "sinal verde" para a escalada contínua contra o enclave.
Ele pediu mais esforços diplomáticos para garantir a libertação dos reféns e retornar ao caminho de um acordo político.
Ao mesmo tempo, pediu aos dois lados que abandonassem sua fé cega na força e se comprometessem a pôr fim ao ciclo de violência.
Se a escalada não puder ser contida, ocorrerá uma catástrofe militar que afetará toda a região, advertiu.
Os habitantes de Gaza não precisam de promessas repetidas, mas sim de ações concretas que possam trazer a paz, restaurar o estado de direito e salvar vidas de civis, disse ele aos membros do órgão.
A história registrará a escolha do Conselho, enfatizou. (Fonte: PL)