Israel é acusado na Corte Internacional de Justiça pelo genocídio em Gaza

Editado por Irene Fait
2024-01-11 17:49:39

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Foto tomada de TeleSur

Havana, 11 de janeiro (RHC) A Corte Internacional de Justiça (CIJ) começou a ouvir o caso de genocídio apresentado em Haia pela República da África do Sul contra Israel.

A equipe de especialistas jurídicos e acadêmicos sul-africanos, liderada por John Dugard, professor de direito internacional e ex-relator de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), tomou a palavra ao lado da equipe jurídica para fazer alegações contra a postura de Tel Aviv em Gaza.

Ele acusou Israel de manter um padrão de comportamento genocida no enclave costeiro palestino, manifestado por meio de assassinatos em massa, com mais de 30.000 civis mortos e desaparecidos, 70% deles mulheres e crianças; deslocamento forçado que afeta 85% da população de Gaza (1,9 milhão de habitantes) e danos físicos ou mentais graves a civis.

A equipe denunciou o tratamento cruel e desumano de um grande número de civis, inclusive crianças, que foram detidas, vendadas e forçadas a se despir antes de serem sequestradas e levadas para lugares desconhecidos.

Destacou a gravidade de Tel Aviv descumprir suas "promessas" de segurança, uma vez que forçou repetidamente milhares de civis a se deslocarem para áreas que chamou de seguras e que depois foram deliberadamente bombardeadas.

Os especialistas denunciaram que Israel pratica punição em massa e usa a fome como arma de guerra. Durante meses, Israel privou milhões de pessoas do acesso a alimentos e água, expondo-as à inanição.

Paralelamente, bombardeou e destruíu a infraestrutura básica, como casas, escolas, locais de culto, universidades, centros de comunicação e estações de bombeamento de água, entre outros.

No caso da rede de saúde, a equipe sul-africana lembrou que a máquina de guerra sionista bombardeou hospitais, clínicas, ambulâncias, equipes de saúde e de resgate.

O documento apresentado pela África do Sul detalha que a entidade sionista deixou apenas 13 hospitais de um total de 36 funcionando parcialmente, depois de privá-los de eletricidade, água, combustível, geradores e até mesmo de máquinas de suporte à vida. (Fonte: TeleSur)



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