Presidente da Venezuela transmite mensagem anual à nação

Editado por Irene Fait
2024-01-15 18:09:33

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Foto: Prensa Presidencial

Havana, 15 janeiro (RHC) O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, transmitiu sua mensagem anual à nação na segunda-feira, na Assembleia Nacional (AN) em Caracas.

Ele destacou as conquistas econômicas do país em 2023 em um contexto de genocídio econômico, imposto pela administração da Casa Branca.

"A Venezuela é um dos 19 países cujos direitos econômicos, comerciais e humanos foram ilegalmente violados pelos Estados Unidos da América todos os dias, sistematicamente, nos últimos nove anos", declarou.

E especificou que o total de perdas para a economia nacional, tanto no setor público quanto no privado, em termos de queda do produto interno bruto (PIB) entre 2015 e 2022, foi de 642 bilhões de dólares, considerando-o como um genocídio, um massacre econômico.

"Em 2023, foram mantidas as sanções para a compra de medicamentos no mercado internacional, bem como para insumos e equipamentos para a prestação de serviços públicos. Qualquer transação financeira internacional realizada pelo governo venezuelano continua correndo o risco de ser interrompida e os fundos congelados devido à ameaça de sanções", lembrou Maduro.

No entanto, ele enfatizou que a classe trabalhadora, mesmo sem ter esses dados, "está ciente do que sofremos e manteve seu apoio irrestrito à Revolução Bolivariana" e agradeceu sua lealdade, seu amor em todas as circunstâncias do genocídio econômico que violou os direitos trabalhistas.

O chefe de Estado observou que, no contexto do Plano de Recuperação Econômica, durante o ano 2023, a Venezuela alcançou três objetivos fundamentais: desaceleração e controle da inflação; consolidação do equilíbrio da taxa de câmbio; crescimento da economia e da produção nacional de petróleo e não petróleo.

Maduro considerou que "2024 não é um ano qualquer: é marcado pela luz dos bicentenários da Batalha de Junín e da Batalha de Ayacucho, magistralmente lideradas pelo Libertador Simón Bolívar e Antonio José de Sucre, respectivamente".

"Dois eventos que selaram a vitória, pondo fim a um ciclo de batalhas heróicas (...) Sintamos que somos herdeiros dessa glória e prepararemos nossas almas para celebrá-la", disse ele.(Fonte: TeleSur)



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