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Havana, 15 janeiro (RHC) Uma declaração conjunta de várias agências da ONU, emitida na segunda-feira em Nova York, alertou que a ajuda humanitária por si só não pode atender às necessidades essenciais da população de Gaza, e pediu maior acesso de assistência ao enclave.
O texto do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que as pessoas na Faixa correm o risco de morrer de fome a poucos quilômetros de caminhões cheios de comida.
A declaração pede a Israel que tome medidas urgentes para aumentar as entregas, das quais as pessoas dependem para sobreviver na área sitiada.
O Fundo para a Infância estima que 335.000 crianças com menos de cinco anos de idade em Gaza são particularmente vulneráveis, e nas próximas semanas a subalimentação infantil pode aumentar em quase 30% em relação às condições pré-crise que começaram em 7 de outubro.
As agências solicitaram a autorização israelense para usar já o porto de Ashdod, situado a uns 40 quilômetros ao norte, o que permitiria que maiores quantidades de ajuda fossem enviadas e transportadas diretamente para as regiões norte de Gaza, duramente atingidas.
O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) considera que morreram 260 palestinos e 577 ficaram feridos entre 12 e 14 de janeiro. (Fonte: Prensa Latina)