Presidente de Ecuador, Daniel Noboa
Havana, 17 janeiro (RHC) O presidente do Equador, Daniel Noboa, garantiu em Quito que as autoridades militares dos Estados Unidos (EUA), incluindo o Comando Sul, estão dispostas a colaborar na guerra contra a criminalidade em seu país.
A delegação chegará ao Equador nos próximos dias, e se prevê que irá a comandante do Comando Sul dos EUA, Laura Richardson, e pessoal de alto nível do exército norte-americano.
"Ainda não temos uma ideia clara do pacote de ajuda, temos que discuti-lo porque há necessidades para manter essa guerra e necessidades de estabilidade econômica", admitiu Noboa.
O presidente não especificou quando as tropas norte-americanas chegariam ao território equatoriano.
De acordo com especialistas políticos, a violência desencadeada no Equador na semana passada foi o pretexto para chamar as tropas estrangeiras sob o rótulo de cooperação internacional.
Em 6 de outubro de 2023, o Equador e os EUA assinaram acordo para estabelecer as condições de permanência do pessoal militar e de defesa dos EUA no país andino.
O governo do ex-presidente Guillermo Lasso tinha fechado um acordo de cooperação com Washington no qual se concede privilégios não apenas ao pessoal militar e diplomático dos Estados Unidos, mas também a qualquer pessoa que chegue ao Equador.
O acordo está sendo analisado pelo Tribunal Constitucional. Ainda não há uma decisão sobre se é válido para começar a ser aplicado (Fonte: TeleSur).