Dia Mundial da Educação pelo compromisso ativo com a paz

Editado por Irene Fait
2024-01-24 11:37:30

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Havana, 24 de janeiro (RHC) Com o slogan Aprendendo para uma paz duradoura, o Dia Mundial da Educação promove hoje um compromisso ativo com a paz, uma questão considerada mais urgente do que nunca pelas Nações Unidas.

Ativistas e especialistas se reúnem em uma conferência não governamental na sede da ONU em Nova York, para recordar que a educação é uma responsabilidade coletiva e um direito humano consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Esse documento, uma pedra angular das garantias fundamentais, exige o acesso à educação primária gratuita e obrigatória, enquanto a Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada em 1989, vai além ao estipular que os países devem tornar as instituições universitárias acessíveis a todos.

Enquanto isso, a Agenda 2030 considera esse direito essencial para o sucesso de seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que incluem como uma das metas "garantir educação de qualidade inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos".

O Dia Internacional foi proclamado pela Assembleia Geral da ONU em reconhecimento ao papel que a educação desempenha na paz e no desenvolvimento.

No entanto, a ONU alerta que, embora a educação ofereça às meninas e aos meninos a chance de sair da pobreza, 244 milhões de crianças continuam fora da escola.

Ao mesmo tempo, 617 milhões de crianças e adolescentes não sabem ler, nem têm os conhecimentos básicos de matemática; menos de 40% das meninas da África Subsaariana terminam o ensino médio; e quase quatro milhões de crianças refugiadas não podem frequentar a escola.

O direito à educação dessas pessoas é afetado e isso, de acordo com a ONU, é inaceitável.

Sem uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa para todos e oportunidades de aprendizagem ao longo da vida, os países não conseguirão alcançar a igualdade de gênero e romper o ciclo de pobreza que deixa milhões de crianças, jovens e adultos para trás. (Fonte: Prensa Latina)



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