O governo venezuelano não capitulará a ninguém, garante Diosdado Cabello

Editado por Irene Fait
2024-01-29 17:31:06

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Foto: Archivo/RHC

Havana, 29 janeiro (RHC) O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello, descartou na segunda-feira em Caracas que o governo bolivariano capitularia a quem quer que seja, e criticou a posição adotada pelos países da região em relação à opositora María Corina Machado.

"Cumpram o acordo de Barbados ou perguntem aos gringos se eles cumpriram algum de seus compromissos", afirmou o líder político em sua tradicional coletiva de imprensa de segunda-feira, na qual abordou diferentes questões da atualidade nacional.

Cabello ressaltou que o Supremo Tribunal de Justiça se pronunciou com firmeza sobre as decisões relativas à desqualificação ou não de políticos da oposição, entre eles Henrique Capriles e Machado, cujas desqualificações de 15 anos foram ratificadas.

O líder do PSUV disse que os da direita são os mesmos que planejaram golpes de Estado e mencionou o líder da oposição Antonio Ledezma, foragido da justiça na Espanha, que disse que sem a candidata da oposição para as eleições presidenciais deste ano (María Corina) "não haverá eleições".

Cabello destacou que quando o presidente Nicolás Maduro ou o chefe da delegação do partido governista para as negociações com a PUD, Jorge Rodríguez, dizem que o acordo está mortalmente ferido "não é por nossa causa", mas por causa daqueles que não cumpriram o acordo.

E enfatizou que por trás da oposição está o imperialismo norte-americano, “o chefe deles” e "eles não se mexem se não recebem ordens para fazê-lo".

Questionado sobre a posição da Organização dos Estados Americanos (OEA) e de alguns países latino-americanos em apoiar o candidato da oposição e questionar o governo bolivariano, Cabello declarou que essa organização é, sem dúvida, "a mais desacreditada da América" e com o pior líder, "não tenho dúvidas", alegou.

Cabello pediu a esses Estados (Argentina, Equador, Uruguai e Paraguai) que resolvam seus problemas e não se intrometam nos assuntos internos da Venezuela. (Fonte: Prensa Latina)



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