Foto: Prensa Latina
Havana, 04 fevereiro (RHC) O exército israelense cometeu 2.325 massacres, matou mais de 27 mil pessoas e feriu outras 67 mil durante os primeiros 120 dias de agressão contra a Faixa de Gaza, denunciaram hoje as autoridades palestinas.
O Escritório de Imprensa do enclave costeiro relatou que entre os mortos há 12 mil menores de idade e 8.190 mulheres, além de 399 profissionais de saúde, 46 trabalhadores da defesa civil e 122 jornalistas e membros do setor.
Ressaltou que há mais de sete mil desaparecidos, a maioria deles sob os escombros dos prédios destruídos.
De acordo com a fonte, 11.000 cidadãos precisam urgentemente viajar ao exterior para receber tratamento que possa salvar suas vidas.
Alertou que 10.000 pacientes com câncer correm o risco de morrer como resultado das operações militares porque o único hospital na Faixa que trata essa doença não tem medicamentos.
Cerca de 350.000 pacientes crônicos e 60.000 mulheres grávidas também correm risco devido à falta de atendimento médico.
O Escritório revelou que dois milhões de palestinos foram forçados a deixar suas casas por causa da guerra em Gaza, 700 mil dos quais estão sofrendo de doenças infecciosas devido ao deslocamento para condições de superlotação e insalubridade.
Em termos de danos materiais, afirmou que Israel destruiu 140 prédios governamentais e 100 escolas e universidades.
Da mesma forma, arrasou 70.000 casas e destruiu parcialmente outras 290.000.(Fonte: Prensa Latina)