Brigadistas da Corporação Nacional Florestal do Chile combatem os incendios florestais na região de Valparaíso. (Foto: Presidencia de Chile)

Havana, 05 fevereiro (RHC) Subiu para 112 o número de pessoas mortas nos incêndios florestais que estão ocorrendo desde sexta-feira na região de Valparaíso (centro do Chile).

De acordo com o último balanço das autoridades, divulgado na noite de domingo, apenas 32 dos mortos foram identificados, com base em dados fornecidos pelo Serviço Médico Legal (SML).

De acordo com fontes oficiais, até o momento foram registrados mais de 160 incêndios em todo o país, dos quais 40 ainda estão sendo combatidos, 112 foram controlados e quatro foram extintos.

O governo chileno estima que mais de 12.100 casas tenham sido afetadas pelos incêndios na cidade de Viña del Mar, enquanto em Quilpué, outro dos epicentros do incêndio, há 2.700.

Os incêndios, alguns dos quais podem ter sido intencionais, começaram na sexta-feira na região de Valparaíso e rapidamente se espalharam para áreas urbanas devido aos ventos e às altas temperaturas, em meio a uma onda de calor que afeta o país.

O número de mortos pode aumentar nas próximas horas, já que mais de 370 pessoas estão desaparecidas, de acordo com a prefeitura de Viña del Mar.

"É a maior tragédia que vivemos como país desde o terremoto de 27 de fevereiro de 2010. Digo isso para que possamos medir a dor e a magnitude do que estamos vivenciando hoje aqui na quinta região", disse o presidente Gabriel Boric ao percorrer as áreas do desastre.

O terremoto de 14 anos atrás teve uma magnitude de 8,8 e deixou centenas de mortos e cerca de dois milhões de pessoas afetadas.

Boric enfatizou que as prioridades são salvar vidas, apagar os incêndios, recuperar os corpos dos mortos, enviar apoio urgente para as vítimas, garantir a ordem pública e coletar informações para investigar a origem dos desastres. (Fonte: HispanTv)