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Havana, 05 de fevereiro (RHC) Perto de 5.804 pessoas foram detidas até o momento no Equador desde que o governo declarou um conflito armado interno contra o crime organizado.
De acordo com o último balanço do Executivo, entre esses indivíduos, 237 foram presos por suposto terrorismo.
As forças da lei e da ordem apreenderam 1.889 armas de fogo e confiscaram 43 toneladas de drogas.
De acordo com os números oficiais, nos primeiros 27 dias do conflito armado interno nessa nação sul-americana, houve treze ataques à infraestrutura pública e privada e um número igual de ataques a delegacias policiais.
O conflito armado interno foi declarado pelo presidente do Equador, Daniel Noboa, em 9 de janeiro, diante de uma onda de ataques e ações violentas atribuídas ao crime organizado, que incluiu o sequestro de policiais, alertas de explosões, veículos incendiados, tumultos simultâneos em prisões com cerca de 200 reféns que conseguiram ser libertados e a tomada de uma estação de televisão por treze homens armados e encapuzados, que já foram presos.
Durante esses tumultos, cerca de 90 prisioneiros conseguiram fugir, entre eles Fabricio Colón Pico, considerado um dos líderes da gangue "Los Lobos" e acusado de planejar tentativa de assassinato da procuradora-geral, Diana Salazar.
Embora as autoridades afirmem que a insegurança e os homicídios tenham diminuído, os atos violentos persistem nas ruas.
Nas primeiras horas da manhã de domingo, um homem foi morto e outro ficou gravemente ferido em tiroteio num bar no calçadão de Salinas, na província de Santa Elena.
A mídia local informou que vários homens entraram no bar, que fica no andar térreo de um hotel, e depois de atirar nas vítimas, fugiram em uma motocicleta. (Fonte: Prensa Latina)