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Havana, 18 fevereiro (RHC) A Comissão para Assuntos de Prisioneiros e Ex-Presidiários Palestinos denunciou hoje o aumento das práticas de tortura e confinamento adotadas pelo Serviço Prisional de Israel (IPS) desde outubro do ano passado.
O chefe da comissão, Kaddoura Fares, criticou em declaração o confinamento de líderes palestinos presos, especialmente Marwan Barghouti, uma figura bem conhecida do governista movimento Fatah.
Fares observou que Barghouti foi transferido para a prisão de Ramle, onde permanece incomunicável.
"As repetidas transferências do comandante Barghouti para o confinamento solitário (...) levantam temores reais por sua vida, especialmente porque isso é acompanhado por incitação direta e contínua contra ele na mídia israelense", alertou.
Considerado um dos principais líderes das duas intifadas palestinas, Barghouti foi preso em 2002 acusado de liderar ataques contra Israel durante a segunda revolta popular na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
No início deste ano, o diretor do Clube dos Prisioneiros, Abdul Zaghari, advertiu que, desde 7 de outubro, o IPS transferiu a lugares desconhecidos símbolos do movimento palestino nas prisões e representantes das várias facções nas mesmas.
Na semana passada, a organização revelou que pelo menos 245 palestinos morreram em prisões israelenses desde a ocupação de Gaza e da Cisjordânia na guerra de 1967. (Fonte: Prensa Latina)