Foto: San Diego Union-Tribune
Havana, 11 de março (RHC) Os palestinos se prepararam para a celebração muçulmana do mês sagrado do Ramadã, que começou no domingo, uma comemoração ofuscada pela agressão sionista e pela fome em Gaza.
Milhares de policiais israelenses foram posicionados nas ruas estreitas da Cidade Velha de Jerusalém, onde dezenas de milhares de fiéis são esperados todos os dias no complexo da mesquita de Al Aqsa, um dos lugares mais sagrados do Islã.
A área, considerada o lugar mais sagrado pelos judeus, que a conhecem como o Monte do Templo, há muito tempo é um ponto problemático e foi um dos pontos de partida da penúltima agressão sionista contra os palestinos em 2021.
A campanha implacável de Israel em Gaza provocou um alarme crescente em todo o mundo, pois o risco crescente de fome ameaça aumentar o número de mortos, que já ultrapassou 31.000.
As negociações e as esperanças de um cessar-fogo, que teria permitido que o Ramadã transcorresse pacificamente e que permitisse o retorno de pelo menos alguns dos prisioneiros palestinos nos cárceres sionistas, parecem ter sido frustradas, com as negociações no Cairo, Egito, aparentemente paralisadas.
Nas ruínas da própria Gaza, a metade dos 2,3 milhões de habitantes está amontoada na cidade de Rafah, ao sul, e muitos vivem em tendas de plástico e enfrentando grave escassez de alimentos. (Fonte: TeleSur)