Grupo de Puebla pede eleições pacíficas na Venezuela sem interferência externa

Editado por Irene Fait
2024-03-29 17:25:28

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Imagen ilustrativa tomada de Archivo/RHC

Havana, 29 de março (RHC) O Grupo de Puebla pediu "eleições soberanas para a Venezuela, com garantias e sem sanções econômicas", para evitar que alguém ou algo coloque "em risco a vontade pacífica da sociedade venezuelana de construir seu futuro com prosperidade e respeito".

Em declaração, o grupo - que reúne ex-presidentes e outros políticos progressistas e de esquerda da América Latina - disse que "sempre defendeu o diálogo, a negociação e o caminho eleitoral para a Venezuela".

O grupo insiste em que "rejeitou como imorais e ilegais as sanções unilaterais que prejudicaram seriamente as condições de vida de milhões de venezuelanos, causando fluxos migratórios maciços que preocupam, com razão, os países vizinhos, os Estados Unidos e a Europa".

O Grupo de Puebla ressalta que "apoiou os acordos de Barbados, nos que foi fixada a data de 28 de julho deste ano para que os cidadãos venezuelanos decidam livremente seu futuro, escolhendo o próximo presidente".

A nota explica que o grupo está "ciente de que o governo e a oposição se engajaram recentemente em um diálogo intenso. Pedimos que o diálogo continue, para que antes de 20 de abril, conforme acordado, o Conselho Nacional Eleitoral possa validar os nomes apresentados como alternativas entre as quais os cidadãos poderão escolher a que melhor lhes convém para governar a Venezuela".

Em vista disso, são "a favor da máxima participação política possível, mas chamamos a atenção para que se avalie corretamente o regulamento que aplica o CNE, cuja composição é fruto de um acordo entre o governo e a oposição".

O Grupo de Puebla saúda "a inscrição de vários candidatos com histórico comprovado de oposição. Essa medida deve garantir que a via eleitoral pacífica seja o caminho para resolver as diferenças, legitimar plenamente o processo eleitoral e pôr fim às vias desestabilizadoras que exigem intervenções, ações militares ou outras ações de força que são incompatíveis com a via democrática". (Fonte: TeleSur)



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