Foto tomada de Prensa latina
Havana, 10 de abril (RHC) Três ministros equatorianos foram convocados hoje para duas comissões da Assembleia Nacional para dar explicações sobre a invasão da embaixada mexicana em Quito, um ato repudiado pela comunidade internacional.
Tanto a Comissão de Fiscalização quanto a Comissão de Relações Internacionais convocaram a ministra das Relações Exteriores, Gabriela Sommerfeld, a ministra do Governo e do Interior, Monica Palencia, e o ministro da Defesa, Gian Carlo Loffredo.
A convocação da Fiscalização afirma que devem explicar suas ações e omissões em relação aos eventos na sede diplomática, que constituem violações da Constituição, da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas e do Código Penal Integral Orgânico.
A Polícia Nacional do Equador invadiu a embaixada mexicana em Quito na noite de sexta-feira, 5 de abril, para prender o ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas, que havia solicitado asilo político.
A invasão da embaixada gerou a rejeição de diversos países e organizações internacionais, que expressaram preocupação com o ocorrido.
Como resultado dos eventos, o México rompeu relações diplomáticas com o Equador porque, na opinião de suas autoridades, trata-se de uma violação da soberania, do direito de asilo e do direito de todas as nações de ter a proteção de suas embaixadas.
O governo equatoriano insistiu em justificar a operação perante organizações internacionais, como a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
Diante desse bloco regional, a ministra das Relações Exteriores Sommerfeld declarou que, para o governo equatoriano, a concessão de asilo a Glas é um "ato ilícito" porque ele está sendo processado, todavia, para muitos, Glas é um perseguido político. (Fonte: Prensa Latina)