Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 15 de abril (RHC) A Organização Mundial da Saúde (OMS) criticou Israel por limitar o acesso e atrasar as missões humanitárias na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo em que pediu garantias de segurança.
Nossos esforços para entregar ajuda e restaurar hospitais são dificultados pelo acesso limitado, recusas e atrasos de missões e desafios contínuos de segurança, lamentou a OMS em sua conta no X.
"Precisamos urgentemente de garantias de segurança mais claras, um mecanismo funcional de resolução de conflitos e um movimento previsível e acelerado através dos postos de controle para inundar Gaza com ajuda e apoiar a restauração do sistema de saúde", enfatizou.
Na semana passada, o diretor geral da agência, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que o outrora robusto sistema médico da Faixa foi destruído pelos ataques israelenses.
Da mesma forma, criticou a destruição causada pelas tropas israelenses na cidade de Khan Younis, em Gaza, onde vários hospitais foram danificados.
Uma equipe da OMS que visitou a cidade para avaliar as instalações de saúde descreveu a destruição como "desproporcional a qualquer coisa que se possa imaginar".
Não há um único prédio ou estrada intacto, apenas escombros e terra, observou.
Grupos de direitos humanos e instituições da ONU têm denunciado repetidamente os ataques indiscriminados de Israel contra seu pessoal em Gaza, bem como seus impedimentos à distribuição de ajuda.
No início deste mês, o exército matou sete ativistas da organização não governamental World Central Kitchen, uma ação que provocou uma onda de repúdio e condenação internacional. (Fonte: Prensa Latina)