Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 18 de abril (RHC) A campanha no Equador para o referendo e o plebiscito de domingo 21 de abril terminou na quinta-fera e, a partir de sexta, o silêncio eleitoral estará em vigor em todo o país.
Embora houvesse 10 organizações políticas e sociais registradas para realizar ações de proselitismo, nas redes sociais e nas ruas, diferentes coletivos expressaram nos últimos dias sua opinião sobre o processo consultivo promovido pelo presidente Daniel Noboa.
Em Quito, por exemplo, nesta quarta-feira, os cidadãos colocaram cartazes na Avenida das Nações Unidas, uma das avenidas mais movimentadas do norte da cidade, pedindo um voto negativo nas 11 perguntas que aparecerão na cédula.
Da mesma forma, estudantes da Universidade Central do Equador (UCE) foram reprimidos pela polícia enquanto protestavam do lado de fora do centro educacional contra o referendo, que propõe modificações legais e constitucionais em questões de segurança, justiça e trabalho.
Noboa busca reformar as leis existentes sobre o controle de armas e munições pelas Forças Armadas, bem como a criminalização da posse de armas e o aumento das penas para o terrorismo e o crime organizado.
O presidente pediu que todas as perguntas fossem votadas com o "sim" para "limpar o país das máfias, do narcoterrorismo e de seus cúmplices".
Esse novo encontro nas urnas ocorrerá em meio a uma crise de energia que causou apagões generalizados e indignação em todo o país.
O governo acusa funcionários de alto nível, incluindo o ex-ministro de energia Andrea Arrobo, de reter intencionalmente informações cruciais sobre o funcionamento do sistema de energia e, assim, prejudicar sua consulta. (Fonte: Prensa Latina)