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Porto Príncipe, 18 de maio (RHC) Membros de uma Unidade de Reconhecimento da Polícia do Quênia, da Força de Deslocamento Rápido e do Grupo de Operações Especiais viajarão na próxima semana para o Haiti, onde as gangues mantêm o controle da capital.
Em total, 200 oficiais comporão o grupo avançado do contingente africano. Segundo o jornal Haiti Livre, muitos desses soldados trazem consigo a reputação de terem lutado contra o grupo terrorista Al-Shabaab na fronteira entre o Quênia e a Somália.
Recentemente, o embaixador dos EUA no Haiti, Dennis Hankins, declarou que essa força do continente africano será a primeira a ser enviada para a ilha caribenha no final deste mês.
Até o momento, sete países da África, Ásia e Caribe manifestaram sua disposição de fornecer homens para a Missão Multinacional de Apoio à Segurança, que combaterá as gangues no Haiti.
O Quênia - que se ofereceu para liderar as operações - Benin e Chade entre os africanos; Bahamas, Jamaica e Barbados entre os países do Caribe, além de Bangladesh. O Suriname anunciou recentemente que enviará um grupo de tropas.
No entanto, a mídia local informou que Washington conseguiu pousar com sucesso muitas aeronaves militares no Aeroporto Internacional Toussaint Louverture desde abril, portanto o Quênia não é o primeiro país a se mobilizar.
Espera-se a chegada de mais de 100 aeronaves da força aérea e alugadas pelo Departamento de Estado dos EUA.
Washington, de acordo com alguns relatos da mídia, é considerado o culpado pelo caos econômico, político e social no país caribenho, no qual interveio militarmente em 1915 e supostamente abandonou em 1934.
A maioria das armas e munições usadas pelos membros das gangues que estão martirizando a população vem dos Estados Unidos. (Fonte: PL)