Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 1º de julho (RHC) A Venezuela realizou uma eleição simulada no domingo, que colocou em evidência o civismo e a democracia participativa do povo, ao prolongar-se três horas a mais do que o estipulado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

O que aconteceu no domingo nas 1.174 colégios eleitorais e nas 3.066 mesas distribuídas nos 335 municípios dos 24 estados do país foi, para muitos, um prelúdio do que acontecerá no domingo, 28 de julho, com a realização das eleições presidenciais.

Na opinião do presidente do CNE, Elvis Amoroso, tudo funcionou perfeitamente e isso se deveu à participação das pessoas, que saíram às ruas bem cedo, antes que abrissem os centros de votação, às 08h, horário local. E, devido ao comparecimento maciço, a votação se estendeu até depois das 16h.

Todos os reitores do Poder Eleitoral concordaram em estender o horário de funcionamento até as 19h devido ao grande número de pessoas que faziam fila nas seções eleitorais para exercer seu direito de voto, disse o alto funcionário.

O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, afirmou que o apelo é sempre por civismo, dado o comportamento daqueles grupos que nunca acreditaram em eleições e, se não gostam dos resultados, precisam sair e exercer a violência.

É por isso que pedimos calma, como estamos fazendo, para que as pessoas "saiam em paz, votem onde devem votar e cumpram seu dever com a pátria, com o país e com o futuro", enfatizou.

Cabello disse que esse é um exemplo de civismo que "o povo da Venezuela sempre dá toda vez que há uma votação".

A eleição simulada também serviu para testar os centros nacionais de apuração, os meios de comunicação para transmitir os resultados, a rede de transmissão de dados e os mecanismos de segurança que protegem o voto, além de examinar todos os protocolos no campo daqueles que cooperam com o CNE.

Em total, 21 milhões 392.464 eleitores foram convocados para participar do ensaio eleitoral (Fonte: Prensa Lartina).