Furcão Beryl no Caribe. Foto: AP
St George's, 01 de julho (RHC) O furacão Beryl causou uma devastação generalizada na infraestrutura das ilhas de Carriacou e Petit Martinique, que fazem parte de Granada. Ao passar perto de Barbados causou danos menores.
O primeiro-ministro de Granada, Dickon Mitchell, comentou que relatos preliminares nesses territórios indicam que houve apagões em massa, interrupção das comunicações, muitas casas ficaram sem telhados e a destruição foi de diferentes magnitudes.
No momento, não há vítimas e pelo menos 3.000 pessoas estão em abrigos, mas o primeiro-ministro considera que haverá mais danos, pois as duas ilhas continuam sendo castigadas com vendavais e chuvas torrenciais que causarão grandes inundações.
Pediu à população que permaneça em lugares seguros enquanto o toque de recolher estiver em vigor, revelando que seu governo avaliará os danos assim que for possível viajar para Carriacou e Petit Martinique, e também trabalhará com parceiros da Comunidade do Caribe para acelerar as tarefas de recuperação.
Beryl chegou a Carriacou na manhã de segunda-feira como um furacão de categoria quatro, com ventos máximos sustentados de 241 quilômetros por hora, o que o torna o furacão mais forte a atingir a região na temporada de furacões.
Suas chuvas, ventos e ondas de tempestade também estão afetando São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago e Barbados.
Em Barbados, começaram a ser divulgados relatos e imagens das consequências, com pelo menos dois incêndios, devastação em algumas marinas, árvores e postes de energia derrubados.
Beryl é o primeiro furacão da atual temporada de furacões do Atlântico, continua sendo de categoria quatro e entrará para a história como um dos mais incomuns e perigosos.
Além do Caribe, os países da América do Sul e Central também estão se preparando e mobilizando recursos para evitar serem afetados pelas chuvas, inundações e outros possíveis desastres associados à tempestade. (Fonte: Prensa Latina)