Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 19 de julho (RHC) O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump aceitou sua indicação pela terceira vez consecutiva no encerramento da Convenção Nacional Republicana, onde confirmou o controle total que tem sobre o partido.
Em um discurso que durou mais de 90 minutos - um recorde para um evento como esse - Trump se referiu ao atentado contra sua vida em um comício de campanha na Pensilvânia e falou do poder divino de ter sobrevivido à tentativa de assassinato que o deixou ferido na orelha direita.
Trump adotou um tom sombrio para narrar a uma plateia que praticamente demonstrava sinais de adoração por ele (ninguém se lembra do ex-presidente condenado) o que aconteceu durante o tiroteio em Butler, Pensilvânia, que deixou um morto e outros dois gravemente feridos.
"Eu não deveria estar aqui esta noite", enfatizou Trump no palco da convenção, realizada de 15 a 18 de julho em Milwaukee.
Seu discurso incluiu menções à economia e à inflação, que estão entre as maiores preocupações dos eleitores, e também se referiu à política externa de seu sucessor democrata, Joe Biden, e à "invasão" pela fronteira sul em relação à crise imigratória.
Trump reiterou o que tem sido uma constante em sua campanha: se eleito, ele fará deportações em massa de imigrantes sem documentos; além disso, falou em cortar impostos e fortalecer o poder dos EUA no exterior.
Em um discurso no qual não faltaram declarações falsas ou enganosas, Trump deixou claro que "nada vai nos influenciar. Nada vai nos deter. E ninguém jamais nos deterá".
Sua orelha direita ensanguentada, com o punho erguido na cena de caos em 13 de julho em Butler, serviu para apagar da memória coletiva o julgamento penal em Nova York - o primeiro de um ex-presidente dos EUA - onde foi declarado culpado de 34 crimes. (Fonte: Prensa Latina)